domingo, 29 de maio de 2011

 
Tomara... 
Que a tristeza te convença 
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz 
E o verdadeiro amor de quem se ama 
Tece a mesma antiga trama 
Que não se desfaz 
E a coisa mais divina 
Que há no mundo
É viver cada segundo Como nunca mais... 

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Chega de ficar quebrando a cara com os velhos erros de sempre.
Quero cometer erros novos,
passar por apertos diferentes,
experimentar situações desconhecidas,
sair da rotina e do lugar comum.

Esse ano eu preciso crescer.
Chega de saber a saída e ficar parado na porta,
ensaiando os passos sem nunca entrar na estrada,
esperando que me venha o que eu mais preciso encontrar.

Esse ano, se eu tiver que sofrer,
será por sofrimentos reais-nunca mais por males imaginários,
preocupado com coisas que jamais acontecerão.

Chega de planejar o futuro e tropeçar no presente.
Chega de pensar demais e fazer de menos.
Chega de pensar de um jeito e fazer de outro.
Chega de corpo dizer sim e a cabeça não.
Chega desses intermináveis conflitos que
me fazem adiar para nunca a minha decisão.
Este ano eu vou viver.
[Vinicius de Moraes

quarta-feira, 18 de maio de 2011





Em caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa
Coma somente a cereja


(Itamar Assumpção)

terça-feira, 17 de maio de 2011


“Não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.

[Caio Fernando Abreu]

quarta-feira, 11 de maio de 2011

 
“Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.”


Fernanda Mello

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Falo de antes como quem aprendeu

Vejo o futuro nos olhos teus

Digo para mim:

“voce foi o melhor que me aconteceu”



(Clara Cardoso)

quinta-feira, 5 de maio de 2011


"Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista…tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna."

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dicionário da palavras por Luiz Gonzaga Pinheiro

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.
Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

domingo, 1 de maio de 2011